terça-feira, 29 de abril de 2008

Google: facilita o trabalho e a vida pessoal

Hoje em dia é praticamente impossível utilizar a Internet sem precisar de uma boa ferramenta de busca. O Google se tornou o principal site de buscas da Internet e suas ferramentas nos auxiliam nas pesquisas, no gerenciamento e organização de empresas, no contato com grupos de amigos ou colegas profissionais entre muitas outras facilidades. Uelitom Sarnento, supervisor técnico do Núcleo de Educação a Distancia da Universidade de Fortaleza, o NEAD, utiliza as ferramentas do google tanto no trabalho como em sua vida pessoal. O objetivo central do trabalho no NEAD é o planejamento e desenvolvimento de cursos á distância da Unifor. Uelitom é responsável pelas decisões estratégicas do NEAD, no que diz respeito ao uso de ferramentas de software e hardware e nos fala na entrevista a seguir como as ferramentas do Google auxiliam no seu cotidiano.



Clarissa: Quais as ferramentas do google utilizadas no NEAD? E qual o motivo da escolha dessas ferramentas?
Uelitom: Utilizamos basicamente duas ferramentas do Google. A que é mais utilizada é a agenda. Esta ferramenta possibilita que a gente compartilhe a agenda de compromissos nossos entre os membros da equipe. Passamos a usar porque esta ferramenta permite que a gente possa acessar de qualquer ponto. Ou seja, mesmo que um membro nosso esteja em uma reunião fora daqui ele pode alimentar essa agenda. Se tivermos que viajar para algum congresso ou para representar a universidade em outro local, podemos também atualizar essa agenda e saber o que os outros membros estão fazendo. Então, estamos usando a agenda como uma ferramenta de organização e gerencia do nosso processo.


Clarissa: E a outra ferramenta...
Uelitom: Outra ferramenta que utilizamos é o Google Docs. Com ela compartilhamos documentos. Nossas planilhas, documentos relacionados com projetos e alguns relatórios podem ser compartilhados entre os diversos membros com o Google Docs. A gente cria, por exemplo, um relatório de atividades e colocamos no Google Docs para que o coordenador possa acompanhar o andamento do trabalho. Com esta ferramenta ele pode também acompanhar o trabalho em qualquer lugar, mesmo fora da Unifor o coordenador pode se informar do que está acontecendo.


Clarissa: As ferramentas de grupos seriam interessantes para o trabalho no NEAD?
Uelitom: Não utilizamos a ferramenta de grupos do Google, pois já temos uma ferramenta semelhante da própria Unifor Online. Tudo que temos dentro do nosso sistema a gente evita usar o de fora. Só aquilo que não temos similar aqui dentro é que vamos buscar no Google. Isso nos dá uma maior mobilidade.


Clarissa: Comparando as ferramentas já existentes do sistema da Unifor com as do Google. Qual você considera mais eficiente?
Uelitom: Para o nosso propósito as ferramentas internas nos atendem perfeitamente, mas também gosto muito do Google.


Clarissa: Existe alguma defasagem que você encontra nas ferramentas do Google?
Uelitom: Não. Pessoalmente eu gosto bastante da performance deles. Gosto da forma como eles trabalham essa parte de documentos compartilhados. Não vejo nenhum problema. Acho muito interessante o fato de ser uma ferramenta aberta e ter níveis de segurança. Os documentos compartilhados, embora não sejam documentos críticos, eles têm o acesso restrito. Somente determinadas pessoas com o uso de login e senha podem acessar. Para mim isso já é uma segurança legal.


Clarissa: Uelitom, pessoalmente você utiliza alguma outra ferramenta do Google?
Uelitom: Sim. Eu uso o Google Groups, pois tenho um grupo de pesquisa interinstitucional. Então, como esse grupo envolve várias instituições não é interessante que a ferramenta básica seja de uma única instituição. Desta forma, preferi a ferramenta aberta do Google. Uso também diariamente o Gmail que é meu e-mail pessoal. Eu também tenho o Orkut. Acho bastante interessante a idéia de comunidades nessa ferramenta. Tenho lá duas comunidades: “Maridos barrigas brancas do Ceará” e “Grandes mulheres e suas idéias”. Essa comunidade sobre as mulheres é bem interessante. Nela, fazemos um levantamento de mulheres que atuaram e atuam nas diversas áreas de pesquisa e na área cultural. Aos Domingos de manhã é minha diversão predileta escrever nessa comunidade.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Radio Digital

Com a convergência midiática as rádios digitais passam a ter uma melhor qualidade de som e cresce o número de estações. As mudanças vão além da tecnologia. Atigem principalmente as formas de interação com o público.

Escutar o noticiário no rádio era como participar de um evento social. Os adultos se arrumavam, colocavam a melhor roupa e se dirigiam as casas dos vizinhos que tinham o fabuloso aparelho: o rádio. Ao redor daquela caixa que emitia vozes as pessoas se reuniam, se encontravam e ficavam imaginando todas as cenas descritas.

Hoje não precisamos ir a lugar nenhum para ter acesso às informações. Recebemos e-mail e notícias pela telefonia. Ouvimos rádio e assistimos a programas de televisão pelo computador. O crescimento na área das telecomunicações e o desenvolvimento do formato digital favoreceram o que hoje chamamos de convergência midiática, que se caracteriza pela migração digital dos meios.

Na radiodifusão tradicional a informação é transmitida na forma de sinais analógicos. Com a migração digital, os sinais de áudio são digitalizados antes de serem transmitidos. Qual a grande diferença nesta mudança? Falando sobre a questão técnica, o rádio digital terá uma melhor qualidade e o número de estações se ampliará. As rádios AM passaram a ter qualidade FM e as FM terão qualidade aproximada aos CDS.

Segundo a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, existe uma preferência por sistemas em que o sinal digital compartilha o mesmo canal do sinal analógico, pois o custo para implementação é menor.

O que se discute é se essas mudanças causariam a descaracterização dos veículos. A televisão e o rádio, por exemplo, possuem aspectos próprios que se modificam com a migração para as redes digitais. Com o rádio digital a abrangência das emissoras aumenta, o público-alvo já não é somente o ouvinte, mas também o usuário. E o discurso deixa de ser unicamente sonoro para ser também visual.

Com a migração digital, os meios podem se descaracterizar e causar uma maior individualização na sociedade. Mas, ganharam penetrabilidade e se tornaram mais flexíveis, adaptando-se ao ritmo de vida das pessoas.